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Entenda a importância da Assessoria em Saúde Ocupacional

Você já parou para pensar em como uma assessoria em saúde ocupacional pode facilitar sua vida? Ela é fundamental tanto para o bem-estar dos funcionários quanto para os resultados financeiros da empresa. Mas, afinal, saúde ocupacional, o que é?

A questão é que uma gestão que não está atenta às doenças ocupacionais e acidentes de trabalho pode enfrentar, como consequência, além de perdas operacionais e de produtividade, longos processos cíveis e penais decorrentes de ações trabalhistas. Mas ninguém quer chegar a esse ponto, não é mesmo?

Neste post, mostramos a importância de uma assessoria em saúde ocupacional. Confira!

O que saber sobre assessoria em saúde ocupacional?

A saúde ocupacional, como o nome já induz, lida com a saúde dos trabalhadores. Nesse sentido, a assessoria promoverá ações para:

  • prevenção de doenças;
  • diminuição do absenteísmo;
  • redução de acidentes de trabalho;
  • aumento da satisfação, produtividade e qualidade de vida;
  • diminuição dos custos com plano de saúde.

Em primeiro lugar, a assessoria em saúde ocupacional faz um levantamento do histórico da organização, compreendendo tudo o que já foi proposto e o que vem sendo realizado. A análise desses dados é o primeiro passo para a elaboração de um plano de ação eficaz.

Como é a elaboração do plano de ação?

Após compreender como a saúde da organização está, é verificada a legislação, conforme a NR-7 (norma que estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO, por exemplo), para analisar o que está sendo feito corretamente e o que precisa ser modificado.

A elaboração e coordenação do plano de ação, em conjunto com a área médica da empresa, vai apontar quais estratégias devem ser utilizadas e onde a assessoria poderá contribuir para a melhoria da saúde ocupacional, por exemplo:

  • realização e melhor gestão dos dados extraídos dos exames clínicos ocupacionais — admissionais, periódicos, demissionais, mudança de função e retorno ao trabalho;
  • realização e melhor gestão das informações coletadas por meio dos exames médicos complementares e assistenciais;
  • estudos de absenteísmo;
  • Programa de Prevenção ao Abuso de Álcool e Drogas (PPAAD);
  • treinamentos obrigatórios e de sensibilização a trabalhadores e gestores;
  • gestão e operação de ambulatórios empresariais (terceirização) — administração, gestão e operação por parte de equipe especializada, formada por especialistas em medicina do trabalho, médicos assistentes e técnicos de enfermagem;
  • atuação como assistente técnico em perícias médicas e previdenciárias.

Para facilitar ainda mais, os atendimentos são realizados na sede do cliente, da empresa ou, dependendo do caso, em clínicas credenciadas.

Quais os desafios em relação à saúde ocupacional no Brasil e como estão sendo enfrentados?

Conforme informado pela OMS, os maiores desafios para a saúde ocupacional são:

  • transferência de tecnologias perigosas;
  • novas energias físicas e substâncias químicas;
  • envelhecimento dos trabalhadores;
  • riscos à saúde relacionados a novas biotecnologias;
  • problemas especiais dos grupos vulneráveis (doenças crônicas e deficientes físicos), incluindo desempregados e migrantes;
  • problemas de saúde ocupacional, associados à automação e novas tecnologias de informação;
  • gargalos ligados com a crescente mobilidade dos funcionários;
  • episódios de novas doenças ocupacionais de várias causas.

O Ministério da Saúde desenvolve uma política de ação juntamente com os ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, a PNSST (Política Nacional sobre Saúde e Segurança do Trabalho), sendo algumas de suas diretrizes:

  • prioridade das ações de prevenção sobre as de reparo;
  • estruturar a rede integrada de informações em Saúde do Trabalhador;
  • ampliação das ações, objetivando a inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no sistema de proteção e promoção da saúde;
  • harmonia entre as normas e articulação das ações de promoção, proteção e reparação da saúde do trabalhador;
  • reestruturar a formação em Segurança no Trabalho e em Saúde do Trabalhador e incentivo à educação e à capacitação continuada dos colaboradores responsáveis pela operacionalização da política.

Quais as diferenças entre saúde do trabalho e saúde ocupacional?

A saúde do trabalho é uma área da medicina que objetiva a integridade mental e física e o bem-estar do colaborador, procurando entender a relação entre trabalho, produção e saúde. O seu conceito começou a ser utilizado no século XIX, depois da primeira revolução industrial, na Inglaterra.

Já o conceito de saúde ocupacional surgiu mais de um século depois, no pós-guerra. Isso quando a produção industrial voltou a se fortalecer, trazendo novos produtos químicos. Além disso, novos tipos de processos industriais começaram a ser utilizados, aumentando doenças e riscos para os que estavam expostos.

Foi assim que perceberam que somente o tratamento das doenças oriundas do trabalho não era suficiente para a empresa e nem para a vida do trabalhador. Dessa forma, surgiu a saúde ocupacional, que tem como intuito intervir na cultura empresarial e no ambiente de trabalho.

Como é possível promover saúde ocupacional na empresa com a ajuda da assessoria?

Para que a assessoria seja eficaz, é necessária a atenção em alguns pontos. Acompanhe!

Realize a gestão de riscos

A gestão de riscos feita pela assessoria pode ajudar muito a promover a saúde ocupacional, devido ao fato de seu intuito ser identificar os elementos ocupacionais de risco que podem trazer danos à integridade física ou à saúde das pessoas e, em consequência, ao dever da empresa de implementar medidas para evitar que ocorram efeitos indesejados e prejudiciais.

Estimule a realização de exames

Com a assessoria, há o estímulo para a realização dos exames médicos ocupacionais dentro da empresa, sendo ela prevista por lei para assegurar o acompanhamento da saúde do trabalhador. Todavia, não é sempre possível cobrir cada indicador base e apontar o perfil de saúde dos funcionários.

Por esse motivo, é essencial que a organização se preocupe em fazer os exames complementares aos exames ocupacionais, para que seja possível uma identificação mais acurada do perfil da instituição e determinação das melhores estratégias a serem utilizadas.

Foque na ergonomia

Não há uma organização segura e saudável que não considere as questões ergonômicas. A ergonomia é um dos elementos essenciais para um bom ambiente de trabalho. Além de estar relacionada às leis trabalhistas, como as Normas Regulamentadoras, está ligada diretamente à saúde e conforto do funcionário.

Implantação e execução do plano de ação

Com uma análise completa de como a organização está lidando com a saúde ocupacional dos seus trabalhadores, é executado/implementado o plano de ação. Ele é responsável pela criação de um passo a passo para alcançar os resultados estabelecidos, bem como a realização de objetivos e metas.

Ainda, por meio desse estudo, em conjunto com a empresa, são elaboradas estratégias tanto para o bem-estar dos funcionários quanto para os resultados da organização.

Dependendo da maturidade da empresa e da complexidade do plano, existem vários ferramentas a serem utilizadas, por exemplo, o mais simples 5W2H ou, até mesmo, o 3W2H, passando pelo plano de ação com matriz RACI, ainda, com tabelas dinâmicas utilizando uma planilha eletrônica e automatizando algumas análises, cruzando por planos que são compatíveis com a escola oriental como o Hoshin Kanri, entre outros.

Mas, independentemente disso, a assessoria em saúde ocupacional vai auxiliar e acompanhar a execução do plano de ação, ajudando na busca dos melhores resultados e utilizando as melhores ferramentas.

Mensuração e monitoramento dos resultados

Não adianta apenas estudar a empresa, cruzar com o planejamento estratégico e elaborar um plano de ação eficaz, se não houver a mensuração e o monitoramento dos resultados. Caso contrário, você terá apenas ações descritas em um papel sem acompanhamento e muita perda de tempo.

Além de verificar se as ações estão sendo concretizadas (monitoramento), é preciso estudar os seus resultados. Com essa análise, é possível destacar as que deram certo ou não, as que precisam de aperfeiçoamento e as que devem ser abortadas.

Resumindo, agora, quando você se questionar: “saúde ocupacional, o que é?”, já sabe que uma assessoria pode ajudar. Ela realizará um estudo sobre todas as ações necessárias e o que foi executado, apresentará os resultados alcançados e vai propor melhorias.

Fonte: SAFE

 

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