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Pescadoras do CE consideram acidentes de trabalho como algo inerente à atividade

Pesquisadores do Ceará publicam artigo de pesquisa que busca compreender a percepção das trabalhadoras da pesca artesanal em relação aos riscos relacionados ao seu ofício e quanto a ações de promoção à saúde voltadas ao seu trabalho. Texto está disponível na página da Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO) no site SciELO.

A mariscagem é uma importante atividade de trabalho das pescadoras artesanais cearenses. Mas a precariedade nas condições de trabalho as expõe a riscos biológicos, químicos, ergonômicos e a acidentes de trabalho, como cortes, perfurações, quedas, afogamentos, entre outros danos.

A pesquisa constatou que tais riscos são naturalizados pelas trabalhadoras como algo que faz parte do processo produtivo e que elas não relacionam ao trabalho o que consideram como problemas de saúde.

O estudo ainda verificou uma percepção de ausência de atendimento universal do Sistema Único de Saúde (SUS) a essas trabalhadoras, uma vez que relatam problemas de acesso aos serviços, assim como insatisfação com a atuação de agentes de saúde.

Para os autores, é necessário que o SUS promova ações educativas, de vigilância e de atenção em saúde do trabalhador que considerem a atuação dessas mulheres e reconheça seu papel na sociedade como geradoras de trabalho e renda.

Fonte: Fundacentro / ANAMT

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