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Você sabe os riscos ergonômicos e como preveni-los?

Em qualquer ambiente de trabalho, estamos cercados por riscos. Alguns dos exemplos mais conhecidos são os físicos, os biológicos e os químicos, relacionados diretamente ao objeto do trabalho; no entanto, o ambiente laboral também apresenta situações que podem ocasionar doenças. É esse o caso dos riscos ergonômicos.

A emergência do home office durante a pandemia pelo coronavírus colocou o assunto em pauta. Outrora um tema quase exclusivo do trabalho presencial, o risco ergonômico é um perigo abrangente que pode ocorrer em indústrias e escritórios — ou até mesmo em casa. Daí sua relevância, especialmente nos últimos anos.

Neste artigo, falaremos especificamente sobre os riscos ergonômicos mais comuns. Ao final, você saberá quais são eles, como eles podem ser prevenidos e qual a sua relevância para as empresas. Continue lendo para saber mais.

Qual a importância dos riscos ergonômicos?

Segundo o Ministério do Trabalho, 18 das 20 principais causas de afastamento do trabalho são devidas a causas ortopédicas. Embora nessa lista constem motivos de acidentes, como fraturas e amputações, outras dessas causas são relacionadas diretamente à postura; transtornos de discos intervertebrais, dorsalgias e lesões no ombro são exemplos de causas de afastamento que podem ser prevenidas com medidas de segurança.

Além impacto negativo à saúde do colaborador e do afastamento do trabalho, que por si só causam prejuízos à empresa, essas doenças também trazem consequências negativas adicionais. O aumento no número de processos e a inadequação à legislação vigente são algumas delas. Por isso, é fundamental conhecer os riscos ergonômicos e saber como reduzi-los.

Quais são os principais riscos e como preveni-los?

A seguir, falaremos especificamente de 3 dos riscos ergonômicos mais comuns nas empresas. Confira.

Postura inadequada

Presente em inúmeros trabalhos administrativos ou de campo, a postura inadequada é a principal vilã dos riscos ergonômicos. A curto prazo, ela favorece dores, câimbras e dificuldades de locomoção; a longo prazo, no entanto, suas consequências são ainda mais danosas, podendo levar a doenças ou complicações incapacitantes.

Felizmente, a postura inadequada é um dos riscos mais fáceis de reduzir. Podemos conseguir bons resultados com programas de conscientização ou adoção de móveis mais ortopédicos, por exemplo. Alguns acessórios adicionais, como apoios para mãos e pés, também podem auxiliar a melhorar a postura dos funcionários.

Trabalho repetitivo

Quando falamos em doenças ocupacionais, uma delas se destaca pela “fama” na área: a LER, sigla para Lesão por Esforço Repetitivo. Ela é principalmente encontrada em trabalhadores ligados a trabalhos mecânicos e repetitivos, especialmente envolvendo as mãos. Com o tempo, esse esforço leva a dores, fraqueza muscular e processos inflamatórios, podendo, também, ser incapacitante.

Para reduzir esse risco, não há escapatória: é preciso reduzir o agente causal, que, no caso, é o trabalho repetitivo. Outras estratégias também podem ser utilizadas, como fisioterapia para fortalecimento muscular ou intervalos regulares no trabalho.

Jornada de trabalho muito longa

Seja qual for o risco ergonômico presente no trabalho, ele será potencializado com longas jornadas de trabalho. Por isso, o tempo dessa jornada é também considerado um perigo e deve ser avaliado pela equipe da segurança do trabalho.

Embora em alguns casos a longa jornada seja inevitável, vemos uma tendência à flexibilização nos últimos anos: adotar diferentes modelos de trabalho ou intercalar diferentes tipos de tarefas durante a jornada pode ser uma boa solução para resolver o problema.

Como reduzir o risco ergonômico?

Além de ser benéfica para a empresa, a redução do risco ergonômico é uma obrigação prevista em lei, regida pela NR 17. Por isso, uma compreensão mais aprofundada sobre o assunto é, além de desejada, obrigatória.

Para te auxiliar nessa tarefa, uma consultoria especializada pode ajudar. Com ela, você garante que a gestão dos riscos ergonômicos da empresa está sendo lidada com uma equipe especializada no assunto. Com isso, é possível reduzir os riscos e se adequar melhor à legislação.

Os riscos ergonômicos são situações frequentes e importantes em todos os ramos empresariais. Para reduzi-los, investir em uma consultoria especializada pode ser a melhor solução.

Fonte: SAFE

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